terça-feira, 8 de março de 2011

E a saga continua...

Exmos. Senhores,

Os meus cumprimentos, motiva-nos o "serviço público" deste blog de vos informar de várias situações anómalas verificadas na empresa Beliape-Avicultura e Pecuária, S.A., sita em Vila de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, com a marca Sanitária do Matadouro e Sala de Desmanche, nº  PT-526-CE e uma Unidade de Transformação de Sub-Produtos com a marca DSP-526-CE

1º -  Como podem verificar, através de fotos em baixo, a Sala de Desmanche, está a laborar ilegalmente, conforme as regras Sanitárias em vigor:

   " Para laborar uma sala de corte desossa e embalagem tem que ter supervisão de um Inspector Sanitário nomeado pela Direcção Geral de Veterinária ; o facto de o fazerem sem essa supervisão constitui crime contra a Saúde Publica respondendo os responsáveis pela empresa detentora da Marca Sanitária (selo) por esse crime.As Marcas Sanitárias (selos) devem estar á guarda do Inspector e só ser apostas nos produtos quando inspeccionados.E que para que os produtos possam ter aprovação do Inspector Sanitário é necessário garantir a rastreabilidade dos produtos e das suas matérias primas assim como ter todo o processo de controlo de HCCP a funcionar. "

2º -  A  Estação de Tratamento de Águas Residuais, que serve esta unidade, encontra-se completamente desactivada pelo que as águas de lavagem da Sala de Desmanche, vão directamente para um rio.
3º - Os Sub-Productos, derivados da Sala de Desmanche, conformo a Lei, deviam ser enviados para uma UTS (Unidade de Tratamento de Sub-Productos), o qual não se verifica, encontrando-se à venda, como comida para animais, na loja de venda ao público, RECANTO DA CARNE, LDA, situada na Av. Pinto Bessa, na Vila de Cucujães (ao lado da agência bancária Millennium).
4º - A Unidade de Transformação de sub-produtos, encontra-se inactiva, contendo até Dezembro de 2010, mais de 20 toneladas de farinha de sub-produtos, categoria 2 , farinha essa, que está a ser retirada por tractores de um agricultor, a qual se destina a espalhar como estrume, em terrenos aráveis.

Tal facto, é um atentado à saúde pública. Este facto já foi denunciado à ASAE por escrito, encontrando-se no processo nº E/11884/11/SC.

Com os nossos melhores cumprimentos,
O informador







E não ficamos por aqui, estas informações foram reencaminhadas para os seguintes organismos:

ASAE
Direcção Geral de Veterinária
Ministério de Agricultura
Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho

Resta saber se alguma medida será tomada...

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